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O PROJETO

A partir de uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Goiás, desenvolveu-se uma proposta para um projeto paisagístico no entorno imediato do Parque Tecnológico da UFG, integrando a universidade e a comunidade e harmonizando a natureza, o saber local e o conhecimento acadêmico.

Os princípios norteadores do projeto são: paisagismo naturalista, espaços  compartilhados e produzindo o lugar. O paisagismo naturalista visa  renaturalizar a área, desenvolver uma estética do Cerrado e consolidar uma identidade ao parque. Os espaços compartilhados contribuem para a redução da velocidade veicular, estimulam a permanência de pessoas e transformam espaços segregados em espaços funcionais e ricos esteticamente. E o produzindo o lugar busca criar espaços simbolicamente importantes à comunidade interna e externa da UFG, fundamentados na participação comunitária.

 

Seguindo esses princípios, estabeleceu-se áreas potenciais: uma de aproximação da universidade com a comunidade, um eixo de integração ecológica, uma zona simbólica para a cidade e a universidade e a identidade de entrada do parque. As diretrizes do projeto propuseram criar um sistema modular para o mobiliário urbano, ordenar e valorizar as zonas potenciais e definir praças e espaços públicos conforme demandas específicas.

 

A proposta global busca instalar o mínimo de infraestrutura urbana para o máximo de aproveitamento da área; garantir áreas de utilização comunitária; integrar áreas verdes, edifícios e percursos da universidade; preservar a área de recarga do lençol freático e integrar os corredores ecológicos da UFG ao Itatiaia; reduzir os conflitos de tráfego e propor uma paisagem humana e naturalizada; preservar a infraestrutura existente e a vegetação local; ampliar a funcionalidade da área e integrar o local a um sistema de áreas verdes da universidade e estruturar a percepção da universidade como um parque.

 

Foram criadas três praças que caracterizam diferentes áreas do Parque. A da Comunidade cria condições para atividades de extensão universitária e reforça a apropriação do lugar pela comunidade, aproveitando a vegetação existente, prezando pelo baixo custo e solucionando o desnível do local. A de Entrada enfatiza o caráter tecnológico, garante destaque à composição dos elementos urbanos e cria um espaço de transição para a entrada no parque, por meio de uma via compartilhada. A Simbólica marca a transição entre o espaço urbano da cidade e a área da UFG, cria um espaço que dialoga com o bairro e comporta a carga simbólica da universidade, reinterpretando a logomarca da instituição com um elemento contemplativo. Além de pequenas praças em pontos intermediários que foram criadas para servir como espaço de contemplação, apoio à atividades esportivas e pontos de comunicação entre universidade e cidade.

 

O paisagismo naturalista visa criar composições que mimetizam a complexidade paisagística natural, uma estrutura dinâmica, com contrastes e sobreposições num espaço de experiência sensorial. Assim, estruturaram-se elementos naturais priorizando a simbiose com a vegetação existente, produzindo percursos de caminhada/ciclovia e criando uma experiência estética dinâmica da natureza.

 

Em suma, a reconstituição do ambiente e sua integração com o contexto urbano buscará superar os impactos e danos ambientais e integrar o ecossistema natural com o construído.

DIAGRAMAS

RENDERS

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