“A atividade nasceu em 2008, em uma disciplina optativa do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás (UEG), na qual alunos, divididos em grupos, andavam pelas ruas do centro da cidade, conhecendo e reconhecendo seu traçado histórico. O objetivo da Deriva era propiciar uma visita ao centro da cidade de Goiânia e o registro através de fotografias e vídeos da cidade, da arquitetura e das pessoas que habitam, trabalham e passam pelas ruas visitadas.”

(http://www.derivadobem.com.br/deriva.html)

 

O local escolhido para o evento no ano de 2019 foi o bairro Itatiaia, nas proximidades do Campus 2 da UFG. O primeiro encontro se deu no dia 18 de outubro, na Escola Municipal Brice Francisco Cordeiro (Rua R-34, 191), onde a arquiteta Camila Arantes de Melo, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás, apresentou seu trabalho de mestrado cujo tema era “Habitar o espaço público: reflexões sobre morfologia e apropriação urbana na Vila Itatiaia” (Ano de obtenção: 2017), gerando um bate-papo entre as pessoas da comunidade, estudantes e professores universitários que compareceram ao evento. Foi a partir dessa palestra que se iniciou uma discussão sobre como o bairro se desenvolveu graças ao grande número de pessoas que ali se estabeleceram por estarem ligadas à Universidade.

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No dia 19, o ponto de encontro dos derivantes foi o Parque Itatiaia, localizado na Av. Esperança esquina com a Rua R-6. O objetivo era derivar pelo local, com o grupo que se propôs a comparecer para essa experiência, e se atentar ao espaço urbano, percebendo os locais por onde passasse, com tudo o que ali existia e quais sensações isso lhe causava. Foi durante esse trajeto que integrantes da equipe do projeto do Jardim da UFG puderam entrar em contato com a comunidade, ficando a par de suas opiniões e sugestões. Algumas pessoas foram entrevistadas e a conclusão geral foi que a maioria dos moradores e frequentadores da região se interessam pelo comércio, gostam de fazer caminhadas ao ar livre e da área verde, embora reclamem sobre a falta de manutenção, segurança e iluminação locais.